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NÃO SUBA NO SÓTÃO! NÃO ENTRE NO SÓTÃO! Este artigo contém spoilers

O Mundo Inferior é o reino dos mortos, o lugar do descanso final dos mortos. É dividido em várias seções e o Pavilhão de Julgamentos é o local em que uma alma deve ir para ser julgada por suas atitudes em vida. Na série, o júri é formado pelo Rei Radamanto, além do Rei Éaco e Minos. Tem como entradas conhecidas os Estúdios de Gravação M.A.C. e a entrada exclusiva de Orfeu.

Entradas[]

Estúdios de Gravação M.A.C.[]

A principal entrada, é gerenciada por Caronte. Ele leva as almas pelo elevador, que desce, transformando-se em seu barco, que continua pelas águas do Rio Estige até uma espécie de praia, onde Cérbero monta guarda. As almas devem passar pelo cão para seguir sua pós-vida. Assim que passam pelo monstro, não podem sair. M.A.C. significa "Morto ao Chegar".

Porta de Orfeu[]

A porta de Orfeu é uma entrada menos conhecida, que fica próxima ao Central Park, em Nova York. Orfeu criou a entrada para recuperar a alma de sua esposa. Música é necessária para abrir a porta: Percy Jackson e Nico di Angelo a utilizaram em O Último Olimpiano com o som da flauta de Grover Underwood. Ela leva diretamente para trás dos portões principais, sendo o caminho mais direto para o palácio de Hades.

Portas da Morte[]

As Portas da Morte agem como um caminho para Tânato entrar e sair rapidamente do Mundo Inferior. No entanto, ele afirma que as portas não estão em um local físico e normalmente só ele sabe onde estão. Infelizmente, depois que Tânato foi capturado, Gaia conseguiu acorrentar as Portas da Morte no Tártaro e usá-las para permitir que os monstros se reformassem rapidamente e as almas retornassem à terra dos vivos, como Medeia, o Rei Midas e Fineu.

Locais Conhecidos[]

Rio Estige[]

O barco de Caronte flutua por este rio até os portões principais de Érebo. Na história antiga, Aquiles utilizou o Estige para se tornar invencível (sua mãe, Tétis, segurou-o pelo calcanhar para mantê-lo conectado ao mundo mortal e impedindo-o de seguir pelo rio). Pelo rio ser muito poderoso, a pessoa que se banha nele deve escolher um local de vulnerabilidade em seu corpo para que fique conectado à vida mortal, do contrário será dissolvido pelo rio.

Luke Castellan usou o rio para que seu corpo ficasse suficientemente poderoso para hospedar Cronos. Seu ponto vulnerável era um pequeno local em sua axila.

Plano de Nico, Percy também utilizou o rio para se tornar invulnerável e conseguir uma chance de batalhar frente a frente com os titãs. Seu ponto vulnerável era um local na base de suas costas, no lado contrário ao umbigo.

Os juramentos sobre o Rio Estige também são muito poderosos, sendo ditas como as promessas que não podem ser quebradas (mesmo que já tenham sido pelos deuses).

Pavilhão de Julgamento[]

Quando um espírito chega ao Mundo Inferior, adentra o pavilhão, onde três espíritos julgarão suas atitudes de vida e o colocarão em um lugar. Annabeth Chase, em algum momento da série, menciona que William Shakespeare e Thomas Jefferson são alguns dos membros do júri. Nos tempos Gregos, os juízes eram Radamanto, Éaco e Minos. Agora, porém, é dito que o grupo de julgamento é revezado de tempos em tempos.

Campos de Punição[]

Os Campos da Punição são campos de completa e brutal tortura a almas de pessoas que tiveram atos horríveis em sua vida.

  • O Rei Sísifo enganou a morte inúmeras vezes, tendo, na primeira, acorrentado Tânato, para que ninguém pudesse morrer. Sísifo foi condenado a rolar uma pedra colina acima, que desceria todo o caminho quando chegasse perto do topo e era constantemente atormentado pelo fato de querer rolar a pedra novamente, provavelmente como um efeito colateral adicional.
  • O Rei Tântalo foi convidado a jantar com os deuses e, de acordo com a história, roubou néctar e ambrosia da mesa em segredo. Mais tarde, o rei cortou seu filho e a ele ofereceu a comida dos deuses. Após sua morte, seu castigo era ficar no meio de um lago sob os galhos de uma árvore frutífera, mas sempre que ele tentava pegar uma fruta, os galhos se afastavam de suas mãos, e sempre que ele se inclinava para beber, a água saía de seu alcance.

Descrito como tendo "milhas de arame farpado separando as diferentes áreas de tortura". Alguns dos pontos de tortura incluíam ser queimados numa fogueira, correr nu por canteiros de cactos, ser perseguido por cães infernais, ser forçado a ouvir músicas de ópera. Percy mencionou, em O Ladrão de Raios, ter visto um pastor que desviou muito dinheiro de sua igreja para interesses pessoais, além de comentar que acreditava que cada pessoa via o que queria ali.

Campos dos Asfódelos[]

Almas que não desejam ser julgadas vão para o Campo dos Asfódelos. De acordo com Grover, é descrito como "ficando num campo de trigo no Kansas por toda a eternidade". Também as almas que não fizeram mal o suficiente para ir aos Campos da Punição mas, ao mesmo tempo, não fizeram o bem o suficiente para atingir os Campos Elísios, são julgadas para o Campo dos Asfódelos. A maioria das almas neste local esquecem suas vidas e o porquê de estarem nestes campos.

Elísio[]

Elísio é o paraíso para os heróis e virtuosos. As almas dos que tiveram uma morte heroica ou viveram uma vida de virtudes viverão na paz do Elísio para sempre. É aonde estão alguns semideuses e Caçadoras que tombaram nas batalhas de toda a série: Bianca di Angelo (estava no Elísio antes de escolher reencarnar), Charles Beckendorf, Silena Beauregard, Lee Fletcher, Michael Yew e Luke Castellan são alguns que se encontram nos Campos Elísios. No meio do Vale do Elísio se encontra um lago de águas azuis, onde se encontram as Ilhas dos Afortunados.

De acordo com Percy, o Elísio parece ser a única parte feliz do Mundo Inferior, e além de seus portões, vizinhos podem se ver de bonitas casas de todos os períodos da história. Flores de prata e ouro florescem pelos jardins, a grama cresce em cores e pode-se ouvir risadas e cheiro de churrasco cozinhando mesmo estando do lado de fora dos portões.

Ilhas dos Afortunados[]

As Ilhas dos Afortunados são o espaço resercado para pessoas que escolheram renascer por três vezes, e nas três atingiram o Elísio. É descrita como três ilhas num lago azul brilhante que se assemelham a um resort nas Bahamas.

De acordo com Percy, não são muitas pessoas que vivem nas Ilhas, e não muitos viverão, já que muitas das pessoas que fizeram bem em sua vida escolhem não renascer e permanecer no Elísio. O semideus percebeu, entretanto, só de olhar para as Ilhas, que era para onde gostaria de ir quando morresse. Annabeth entendeu e compartilhou seu desejo, afirmando que era o local ideal para heróis.

Luke Castellan é um dos que desejava ir às Ilhas: quando se sacrificou para impedir Cronos, mencionou algo como "tentar três vezes". De acordo com Nico, sua irmã Bianca escolheu renascer, já que almejava a entrada nas Ilhas.

Tártaro[]

O Tártaro é o mais escuro e profundo local do Mundo Inferior. É para lá que vão os inimigos aprisionados pelos deuses, como por exemplo os titãs. Cronos está lá. Quando um monstro é derrotado, sua essência é enviada para o Tártaro, onde poderá "reformar" até ficar novamente vivo.

Rio Lete[]

O Rio Lete é o Rio do Esquecimento, sendo utilizado por pessoas que renascerão. Tem água puramente negra. O Rio é poderoso o suficiente para limpar a mente de um Titã.

Palácio de Hades[]

O Palácio de Hades é onde o deus vive e comanda o Mundo Inferior. Seu portão possui imagens de morte e seu Trono é feito de ossos, com um trono florido próximo dele, pertencente à sua esposa, Perséfone. Hades o construiu para assemelhar-se ao Olimpo de maneira contrária: No Olimpo, tudo é prata e branco; em seu palácio, bronze e preto. É mencionado em O Último Olimpiano que Nico possui um quarto na residência.

Jardim de Perséfone[]

O Jardim de Perséfone é um jardim mágico com romãzeiras com flores de laranjeira e frutas com cheiro doce, cogumelos multicoloridos, arbustos venenosos e estranhas plantas luminosas que crescem sem luz solar, além de algumas estátuas encomendadas de Medusa.

As várias descrições do Hades[]

As formas de caracterizar o Hades variavam entre as cidades e culturas helênicas. Uma das descrições possíveis retratava o reino dos mortos como o reino subterrâneo onde habitava a alma ou espectro (psykhé) dos que morreram. Dentre as diferentes descrições do Hades, uma das mais conhecidas e comentadas é a versão apresentada por Homero na [1]e Ilíada na Odisseia. Os mortos subsistiam em estado de desolação e lamentação, sendo o Hades "um reino cuja infra-qualidade ontológica resiste a qualquer tentativa de valorização". No canto em questão, há uma descrição precisa do Hades: o reino dos mortos só pode ser acessado mediante consentimento dos deuses que o guardam, e a topologia mitológica elaborada por Homero o coloca além do país dos cimérios, numa região de longinquidade extrema, onde o sol não brilha.

O Hades era usualmente descrito como um reino soturno e obscuro. Misterioso e sinistro, os que habitavam ali eram destituídos de tudo o que possuíam em vida, exceto por uma espécie de prolongamento do status social que possuíam antes da morte. "O lugar habitual do homem homérico post mortem é o escuro, insondável e bolorento (é este o seu epíteto específico) Hades, ao longo do Rio Estige, no qual os mortos reviviam como sombras, desprovidos da vitalidade física que conservavam em vida. Reservado a todos os homens, nobres ou plebeus, a existência que aí se vivia era o prolongamento da vida terrena".

Além do imaginário helênico, existiram menções ao Hades nas obras de autores romanos. Na Eneida, Virgílio faz uso constante de alegorias culturais originalmente compostas em solo grego para descrever o Hades, além de suas próprias elaborações.

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